sábado, 6 de novembro de 2010

Guararema, a pérola do Vale do Paraíba

Encravada entre o Rio Paraíba e as montanhas, Guararema está classificada como estância turísitca das mais significativas de toda a região. Desde que nos mudamos para o Vale, quase dois anos se passaram até que eu a conhecesse, o que não teria acontecido se não fossem as insistentes recomendações de meus amigos de Jacareí. Da primeira vez que a visitei, ficou aquela impressão de encanto e satisfação, que permanece até hoje: uma cidade limpa, organizada, bem administrada, estruturada para o turismo, cujos administradores se preocupam em dar aos visitantes toda a atenção e respeito que merecem.

Já na chegada, pode-se ver um pórtico monumental construído com troncos de madeira tratada, que, infelizmente, está sempre vazio, sem ninguém para recepcionar os visitantes. Esse local merecia ter guias turísticos ou funcionários da prefeitura para orientação e distribuição de folhetos explicativos  com a divulgação de festas e eventos. Oportunamente, sua manutenção poderia contar com o patrocínio dos comerciantes locais.
Outra característica marcante são as orquídeas que se podem ver nas árvores de casas e praças espalhadas pela cidade. Particularmente belas são aquelas encontradas no Parque da Ilha Grande, ponto turístico muito visitado durante todo o ano. Esse parque foi construído sobre uma ilha situada no meio do Rio Paraíba, e tem como uma das atrações um grupo de capivaras que vivem soltas e podem ser vistas deitadas sob as árvores do parque.
Um ponto de interesse histórico que merece ser visitado é a igreja Nossa Senhora da Escada. Situada na Freguesia da Escada, faz parte de um harmonioso conjunto urbanístico, em que foram preservados não só a construção principal da igreja, mas também o edifício anexo, assim como o pátio frontal com o cruzeiro, o qual nunca foi pavimentado. Em seu interior, apesar de modesta, a decoração barroca emoldura a imagem de Maria com o menino Jesus, onde predominam as cores azul e dourado.

No piso da pequena capela, formado por placas de terracota, pode-se ver a lápide mortuária do Frei José de Santa Bárbara Bittencourt, que ali viveu e morreu no ano de 1890.

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